segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

E. E. IRACEMA LEITE E SILVA

O dia 1 de dezembro foi escolhido como Dia Mundial de combate à AIDS, quando o mundo une forças para a conscientização sobre esta doença. Desde o final dos anos 80, o Dia Mundial de combate à AIDS vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Segundo a
Organização Mundial da Saúde, ao final de 2007, 33 milhões de pessoas conviviam com o vírus do HIV, sendo que, diariamente, surgem 7.500 novos casos. No Brasil, desde 1980 a junho de 2007, foram registrados mais de 470 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. Em 2010 99% dos casos de AIDS foram adquiridos por falta do uso de preservativo durante a relação sexual.
Segundo a gestora e a educadora profissional da E. E. Iracema Leite e Silva, o publico do PEF, principalmente as jovens a partir dos 10 anos de idade, iniciam sua vida sexual porém sem fazer uso do preservativo ou qualquer outro método contraceptivo, o que pode implicar numa gravidez não desejada e precoce. Junte-se a isso, os riscos envolvidos na prática do sexo sem o uso do preservativo, como as Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e outros agravos decorrentes destas.
Para isso, reunimos um grupo de jovens em uma sala de aula. Iniciamos com um bate-papo perguntando o nome, a idade, se tem namorado ou se já tem filhos, para descontraí-las e em seguida, exibimos o vídeo “Prevenção também se ensina- Que Porre!” cedido pela Diretoria de Ensino de Votorantim. O vídeo exibe uma conversa entre uma adolescente de aproximadamente 18 anos e o telespectador, onde ela reclama sobre seu namorado que faz uso de bebidas alcoólicas em excesso ocasionando diversos problemas como: torna-se uma pessoa inconveniente; fica agressivo, desinibido, desatento; até que ela entra no assunto em que ele quando está alcoolizado quer transar sem camisinha. Como método anticoncepcional o preservativo masculino tem a vantagem de ser barato, fácil de usar e ter poucos efeitos colaterais, além de oferecer proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Com o conhecimento e uso apropriado -- em todos os intercursos sexuais -- a utilização do preservativo masculino tem um índice de falha como método anticoncepcional de 2% ao ano.
Não podemos deixar de comentar que o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/AIDS são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da AIDS e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores, vale ressaltar que só ocorre uma transmissão através do contato direto com sangue e secreções contaminados, isto quer dizer:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados, como nos casos dos alicates de unhas.
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Ou seja, a AIDS não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega ADS dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo. Diga não ao preconceito.
Para finalizar a ação, realizamos a “Dinâmica da bexiga vermelha” com o intuito de avaliar os resultados da ação. Cada participante recebeu um pedaço de papel, caneta e uma bexiga, onde poderia ser feito uma pergunta, ou deixar uma mensagem, enfim, cada uma estava livre para escrever o que quisesse sem ter que assinar o nome e colocar o papel dentro da bexiga, enche-la e amarrá-la. Feito isso, todas ao mesmo tempo jogaram a bexiga para cima para que elas se misturassem e com isso, cada uma pegasse uma bexiga diferente, estourasse uma de cada vez e lesse o papel. Foi muito interessante pois teve algumas perguntas como: “Qual a diferença de HIV e AIDS”, e muitas apenas deixou mensagens do tipo “Sexo é bom, mas com proteção é melhor ainda... use camisinha!”, percebemos que 80% teve um aproveitamento satisfatório da ação e algumas até sugeriram temas para o próximo encontro.



POSTADO POR
MARIA JUSSARA SILVESTRE
MONITORA APE



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