segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CANCER DE PULMÃO

O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados está associado ao consumo de derivados de tabaco. O câncer de pulmão, do ponto de vista anatomo-patológico, é classificado em dois tipos principais:


1) Pequenas células
2) Não-pequenas células (85%)


O tumor de células não-pequenas corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos histológicos principais e distintos: carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células, ocorrendo em cerca de 75% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão.


Dentre os tipos celulares restantes, destaca-se o carcinoma indiferenciado de células pequenas, com os três subtipos celulares: linfocitóide (oat cell), intermediário e combinado (células pequenas mais carcinoma epidermóide ou adenocarcinoma).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO E PATOLÓGICO


Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são a tosse e o sangramento pela via respiratória. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Além disso, uma pneumonia de repetição pode, também, ser a apresentação inicial da doença.



A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio-X do tórax complementado por uma tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou patologia.



Uma vez obtida a confirmação da doença, é realizado o estadiamento que avalia o estágio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos. O estadiamento é feito através de vários exames de sangue e radiológicos, como dosagens enzimáticas e ultrassonografia, respectivamente.



FATORES DE RISCO

Independentemente do tipo celular ou subcelular, o tabagismo é o principal fator de risco do câncer pulmonar, sendo responsável por 90% dos casos. Outros fatores relacionados são certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, encontrados principalmente no ambiente ocupacional), fatores dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão.



SINTOMAS

Os tumores de localização central provocam sintomas como tosse, sibilos, estridor (ronco), dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com raias de sangue), dispnéia (falta de ar) e pneumonia. Os tumores de localização periférica são geralmente assintomáticos. Quando eles invadem a pleura ou a parede torácica, causam dor, tosse e dispnéia do tipo restritivo, ou seja, pouca expansibilidade pulmonar. O tumor localizado no ápice pulmonar (Tumor de Pancoast) geralmente compromete o oitavo nervo cervical e os primeiros nervos torácicos, levando à síndrome de Pancoast, que corresponde à presença de tumor no sulco superior de um dos pulmões e dor no ombro correspondente, que se irradia para o braço. Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado, podendo existir crises em horários incomuns para o paciente. Uma pneumonia de repetição pode ser também um sintoma inicial de câncer de pulmão.



PREVENÇÃO

A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão é a primária, ou seja, o combate ao tabagismo. A ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.



TRATAMENTO

Do ponto de vista terapêutico existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado. Tumores restritos ao pulmão devem ser operados e removidos – estágios I e II, com chance de cura de até 75%. Nos outros estágios, uma associação de quimio e radioterapia, com eventual resgate cirúrgico, é a abordagem que mostra os melhores resultados, com uma chance de cura de 30%. No estágio IV a quimioterapia é o tratamento de escolha, porém as chances de cura são extremamente reduzidas. Até o momento não existe benefício comprovado com imunoterapia. Os pacientes operados se beneficiam de quimioterapia complementar, dita adjuvante, que reduz as chances de reaparecimento da doença, com exceção naqueles cujo estadiamento é muito inicial.
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MARIA JUSSARA SILVESTRE

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DIA MUNDIA DE COMBATE AO CÂNCER

No dia 4 de fevereiro comemore-se o Dia Mundial do Câncer, devido a isso, iremos discutir sobre o assunto no decorrer do mês.


O que é câncer?


Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.


Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si é a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).


As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.


De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células.


O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.


Fatores de risco de natureza ambiental:


Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer, como:

Tabagismo
Hábitos alimentares
Alcoolismo
Hábitos sexuais
Medicamentos
Fatores ocupacionais
Radiação solar


Hereditariedade:


São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.


Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.


Como surge o câncer?


As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.


Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.


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Maria Jussara Silvestre
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O melhor conselho de um Pai.

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido,bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquantoconversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, asobrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente oscubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio paraseu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou. Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu: O Tempo passa. A vida acontece. A distância separa... As crianças crescem. Os empregos vão e vêem. O amor se transforma em afeto. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração para sem avisar. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nemquantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros... Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
Autor desconhecido.
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MARIA JUSSARA SILVESTRE

Pais que levam o filho à igreja, não vão buscá-lo na cadeia !!! Recebi esse artigo por email e achei muito interessante, vale a pena ler!

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior. Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
· 1º- lugar: Sigmund Freud;
· 2º- lugar: Gustav Jung;
· 3º- lugar: Içami Tiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo. 16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."
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MARIA JUSSARA SILVESTRE
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

COFRINHO FEITO COM GARRAFA PET

Os objetos feitos de material reciclado são ótimos para a natureza e também podem ser divertidos e originais.Vejam só que cofre mais bacana. Nós adoramos esta idéia. Uma graça né?As crianças adoram! Pode ser apresentado encapado (por ser colado com cola quente e cortado com estilete para colocar as moedas) e deixar a criançada pintar, desenhar ...enfim...decorar o seu cofrinho e deixá-lo com a sua cara! O focinho serve para tirar as moedas.Mas atenção!!!Para tirar pelo focinho só serve moeda de 10 centavos. Espero que gostem!!


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MARIA JUSSARA SILVESTRE
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

AIDS, 30 ANOS DEPOIS.

Por ano, 35 mil pessoas são infectadas com a Aids no Brasil

Trinta anos depois de a doença ter se tornado conhecida, muita gente ainda não usa camisinha e contrai a Aids. Os sintomas aparecem duas a quatro semanas depois de contrair o vírus.
Há 30 anos, o mundo ouvia falar pela primeira vez de uma doença poderosa, que derrubava as defesas do corpo e desafiava os médicos. Os cientistas deram a essa doença o nome de Aids. Logo, descobriram que era causada por um vírus e começaram a desenvolver remédios e buscar uma vacina.
Portadores do HIV enfrentam efeitos do tratamento

Trinta anos depois do início da epidemia mundial de Aids, uma coisa a ciência garante: é totalmente possível levar uma vida normal graças aos remédios, cada vez mais modernos.
Mas como mostra o doutor Drauzio Varella, o fato grave é que um em cada três portadores do HIV não sabe que tem o vírus e dez mil brasileiros ainda morrem todos os anos, vítimas da AIDS.

“Comecei a tomar medicação há seis ou sete meses, e eu era soropositivo há dez anos”, conta Paulo Rogério Alves, voluntário de ONG. “Tenho tido reações horríveis. Dor imensa no corpo, febre, não consigo comer nada que sinto tontura, queimação no estômago.”

Receber o diagnóstico de HIV positivo não é mais uma sentença de morte. Existe tratamento. Mas isso não quer dizer que os problemas dos portadores do vírus desapareceram. É preciso tomar medicação todos os dias, religiosamente, para sempre, e ainda enfrentar os efeitos colaterais. Mas vale a pena. Seguindo o tratamento à risca, a vida melhora muito.

“Tomo nove comprimidos de manhã e nove à noite. Então tomo às 8h e às 21h, todos os dias. E não posso falhar com o medicamento. Às vezes tomo uma hora antes ou depois, mas não deixo de tomar”, explica Sérgio Rossi

“O importante é que tem que ter um horário. Não existe um medicamento que você tome depois do almoço, depois da chuva ou depois da novela. Faz uns dez anos que tomo medicamento e não sinto praticamente nada. Não tenho uma dor na unha, não sinto dor de cabeça”, diz Silmara Retti, do projeto Blablablá Positivo.

Sérgio Rossi pegou HIV porque usava droga injetável. Quando se casou com Silmara nem desconfiava. Não tinha nenhum sintoma. Os dois não usavam camisinha e ela também se infectou.

“Eu demorei um pouco para contar para eles porque no começo eu estava com receio da reação deles”, lembra Silmara.

“O começo foi barra. A gente pensou: ‘meu pai e minha mãe têm HIV. Vão morrer’”, diz o estudante Raphael Retti.

“Ela veio para mim e fechou a porta. Fiquei assustado. Ela falou que tinha HIV. Comecei a chorar”, descreve o estudante João Rossi.

“Depois ela explicou: ‘olha, mãe, vou tomar remédio direitinho’. Aí fiquei mais aliviada”, acrescenta a aposentada Maria Maffei.

Até 1995, existiam apenas três ou quatro remédios que pouco ajudavam no tratamento da Aids. Em 1996, surgiram os inibidores de proteases, muito mais eficazes no combate ao vírus. Esses novos medicamentos, associados aos que já existiam, formou o que o povo chamou de coquetel. Foi uma revolução. Muitos pacientes que estavam à beira da morte renasceram. Estão vivos até hoje e levam uma vida normal.

“Foi justamente na época em que eu estava amamentava o João que o Serginho caiu no banheiro, ele desmaiou o foi levado para a Santa Casa. Aí eu fui em uma visita. A gente não sabia o que realmente era. Pensamos que era um infarto ou derrame, porque ele ficou todo travado. Aí a médica me chamou no corredor e perguntou se eu não sabia o que o Serginho tinha. Eu falei que achava que era um derrame. Ela disse: ‘não, ele tem Aids’. Isso foi falando no corredor. Eu levei um baita susto. Eu disse: ‘como assm, Aids?’”, descreve Silmara. De fato, o que ele teve não foi derrame cerebral. Foi toxoplasmose, uma doença transmitida por gatos e outros animais. Em pessoas saudáveis, a toxoplasmose não costuma causar complicações. Mas em quem tem Aids, o parasita se espalha por todos os órgãos, afetando até o cérebro.

“Eu faço pintura já há um ano e meio. Quando eu vi a foto do vírus HIV, achei ele interessante, bonito. Resolvi pintá-lo. Falei: ‘vou pintar e colocar na sala, para todo dia que eu olhar para ele eu ver o vírus do HIV’”, conta Sérgio Rossi, marido de Silmara.

Na Praia Grande, no litoral paulista, Paulo Rogério Alves prepara o almoço na entidade em que trabalha.

“Depois que comecei a tomar o coquetel, não tive muita vontade de comer. Ontem mesmo eu fui comer quase às 21h, sem tomar café ou lanche”, diz Paulo. O professor Samir Amim, de Belo Horizonte, que conhecemos no primeiro episódio, iniciou o tratamento agora, cinco anos depois do diagnóstico.

“Na primeira semana, os efeitos colaterais foram difíceis, principalmente nas madrugadas. Tive algumas alucinações, muita tonteira, enjoo muito forte, acordava bambo”, lembra Samir.

“Uma vez eu caí e bati a cabeça no criado-mudo. Eu levantei e não consegui me escorar na parede”, conta Paulo.

“No começo, o meu rosto ficou todo pipocado. Eu tive febre, eu tive sintomas como se eu estivesse em uma fase ruim da doença”, diz Silmara.

“Houve pesadelos. Teve um momento que eu não conseguia saber se eu estava deitado na minha cama ou em pé. Eu não sabia”, continua Samir.

“Fiquei dez dias sem ir ao banheiro. Nossa, eu fiquei horrível. Depois de 20 dias, eu voltei ao normal como se nada tivesse acontecido”, conta Sérgio.

“Perco muito o apetite. Acho que isso está piorando. Para não fazer confusão com os comprimidos, tenho uma caixinha. Separo os comprimidos e os dias da semana”, explica Paulo.
Receber o diagnóstico de HIV positivo não quer dizer que você vai tomar o coquetel imediatamente. O médico vai acompanhar a progressão da infecção através de exames de sangue para definir o melhor momento para iniciar a medicação. O tratamento tem começo, mas não tem fim. O tratamento está cada vez melhor, os doentes tomam cada vez menos remédio, a doença fica controlada por muitos anos, mas não conseguimos curá-la.

“A gente ainda não tem uma resposta definitiva do porquê o vírus consegue escapar de medicamentos tão poderosos. Aparentemente, esse vírus, diferente de a maioria dos outros, tem uma capacidade de se esconder dentro das células do organismo. Ele fica incrustado no material genético das células, no que chamamos de cromossomos”, explica o infectologista Esper Kallás.

Na corrente sanguínea, o HIV encontra e penetra no glóbulo branco, célula envolvida na defesa imunológica do organismo. O vírus seus genes com os do glóbulo branco. Nesse processo, o glóbulo sem querer fabrica milhões de cópias de novos vírus. Ao sair do interior da célula, esses novos vírus provocam a sua morte, e vão infectar outros glóbulos para repetir o mesmo ciclo.

“A gente ainda não tem mecanismos e ferramentas para tirar o vírus desses locais”, completa o infectologista Esper Kallás.

Os remédios não conseguem eliminar o HIV do organismo, mas controlam a multiplicação do vírus e impedem que ele destrua as defesas imunológicas. A Organização Mundial da Saúde diz que nos próximos cinco anos as mortes por Aids podem diminuir 20% se o tratamento começar mais cedo.

Paulo continua firme na luta contra o vírus. Faz exames a cada três meses e todo mês volta ao posto de saúda da Praia Grande para buscar os remédios.

“Não seria fácil. Sem eles eu não conseguiria concluir nenhum sonho”, avalia Paulo.

Assim como ele, 250 mil portadores do HIV recebem gratuitamente os medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medicação contra o HIV não é vendida em farmácias.

“Cada paciente de HIV que toma o medicamento tem um custo de mais ou menos R$ 3 mil por mês, se ele precisasse pagar. É inviável”, calcula Silmara.

“O impacto disso no orçamento do Ministério é razoável”, diz o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “Metade do coquetel é de genéricos produzidos no Brasil por laboratórios públicos e empresas privadas parceiras. A outra metade é de medicamentos protegidos por patentes.”

Algumas pessoas pensam que, se pegar Aids, é só se tratar. Levar uma vida normal, tomando uns comprimidos. O que há de errado com esse raciocínio?

“Com tudo o que nós temos hoje, só no Brasil morrem mais de dez mil pessoas de Aids por ano”, argumenta o infectologista Esper Kallás.
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MARIA JUSSARA SILVESTRE
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

HANSENÍASE

A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.
Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumentam e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir com que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários. Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado.
Entretanto, segundo a organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas. O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente.
Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.
Importante saber: Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, se comprometendo a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. “Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
FONTE:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional



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